A GENTE PROMETEU NÃO FALAR EM ELEIÇÃO, SÓ QUE POR ESTA VALE A PENA FURAR A GREVE.

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Resort Sismufi à deriva!

Desembargador decidiu pelo afastamento da diretoria e nomeação de um interventor; Nova eleição será realizada baseada na suposta fraude, investigada pelo MP

Dizem que o adeus é uma forma de dar um tchau definitivo. Pois bem. O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que a atual diretoria pode “arrumar as malas” e dar um tão aguardado ADEUS ao Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O desembargador, Luiz Sergio Neiva de Lima Vieira, decidiu nomear um interventor para administrar o Sindicato e realizar uma nova eleição.
A decisão foi publicada no dia 27 de setembro e atende ao pedido do ex-presidente, Aldevir Hanke, prejudicado por uma suposta falcatrua nas urnas, durante a votação nos dias 25 e 26 de maio do ano passado.
“Diante do que me é permitido aprofundar nesta espécie de recurso, vejo que o Agravante (Hanke) tem razão, pois fortes são os indícios da fraude denunciada...”, confirma Neiva no acórdão publicado.
A provável armação foi denunciada por dois guardas municipais (Jaime Batista Paris e Edwilson Pereira Leal) em depoimento à Policia Civil e também ao Ministério Público (MP).
A dupla, réus confessos, numa mistura de hombridade e frustração, talvez com os ex-colegas, talvez por razões que a própria razão desconheça, detalharam uma fraude cinematográfica, arquitetada por atuais diretores para anular os votos da chapa adversária.
Um dos guardas teve acesso onde estavam as urnas através de chaves entregues por uma diretora. O outro distraia os fiscais e por telefone passava orientação. Ambos declararam o fato em juízo. As ligações entre os dois foram comprovadas e fazem parte do inquérito policial. Com as chaves das urnas, os votos foram adulterados.
Ao iniciar a apuração, houve surpresa total, não só pelo resultado, mas, principalmente pelo estranho número de votos nulos.
Dos 1021 votos, 181 deles, foram nulos e outros seis brancos, o que corresponde a mais de 18% dos eleitores que participaram da eleição. “Ora, a questão é: porque essas 187 (cento e oitenta e sete) pessoas deixariam voluntariamente seus afazeres para anular a escolha que sequer lhes era obrigatória? Não lhes seria mais cômodo apenas deixarem de participar daquele sistema eletivo?”, questiona o desembargador na decisão.
A diferença final foi de 98 votos. Na apuração de seis urnas havia dez votos nulos de um total de 475. Em outras seis urnas, descritas como fraudadas, dos 546 votos 171 estavam nulos, indicando uma grande discrepância. As cédulas foram trituradas logo após o resultado.
Os diretores alegam inocência e negam o fato. Nidia Benitez, Maria Judite Blum e Luis Carlos Oliveira, além dos guardas municipais, foram denunciados no MP por falsificação e podem ainda responder por formação de quadrilha.
Enquanto o interventor não é nomeado, os dirigentes, que atuam como se fossem donos, sabe-se lá atendendo a quem ou qual propósito, seguem atacando as pessoas que ameaçam desvendar o disfarce de atos autoritários e politiqueiros em nome da “defesa dos direitos dos servidores”.



Veja mais:

http://gmfozdoiguacu.wordpress.com/2010/02/26/gmfi-dirigentes-do-sismufi-sao-denunciados/

http://portal.tjpr.jus.br/web/guest/consultas_processuais

n° do processo é 636415-6

1 comentários:

angelo disse...

Como é que pode uma cambada de vagabundos desses cometer tão gave atentado a democrácia, quando é que vão parar na cadeia esses pilantras safados! tem que colocar esses miseráveis para trabalhar, coisa que não sabem fazer, porque sempre viveram nas costas dos servidores filiados, cade a policia , ministério público, cadeia pra eles ja!
Que absurdo!