Beto Richa critica segurança em Foz, mas onda de homicídios assusta Curitiba

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“Casa de ferreiro, espeto de pau”. A sabedoria popular é a melhor maneira de definir a última passagem do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa por Foz. O candidato ao Governo do Estado disparou o canhão de palavras e criticou veemente a segurança na cidade. O problema é que, após um mês da visita, os números divulgados por jornais do Paraná mostram que Curitiba sofre com uma epidemia de homicídios.

Enquanto Foz teve 191 assassinatos em 2009, uma redução de 16,19% ao ano anterior, quando houve 227 mortes, Curitiba, durante os últimos dois anos, quando Beto Richa ainda era prefeito, acumulou 1523 mortes em 2009.

No ano anterior ocorreram 1218 assassinatos, ou seja, de um ano para outro houve aumento de 20%. As estatísticas da Secretaria de Segurança Pública repassados ao Paraná Online evidenciam uma realidade ainda mais preocupante, pois nos últimos três anos a quantidade de assassinatos cresceu 36,5%, o que coloca Curitiba como “líder do ranking homicídios” no Estado.

A expectativa é assombrosa para 2010. Se continuar na mesma velocidade, o número de homicídios pode chegar a dois mil neste ano.
De janeiro a março, 593 pessoas foram assassinadas. Nos três primeiros meses de 2009 foram registrados 463 mortes violentas. O crime subiu 24,4% no mesmo período em relação ao ano passado.
Em Foz, segundo números da Secretaria Estadual de Segurança, o número de assassinatos reduziu 32,4% nos últimos três anos. Desde 2004, a cidade não registrava um balanço com menos de 200 homicídios por ano.

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