Fim da Câmara Itinerante

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“O direito da população não poderá ser furtado”, defende Budel



O presidente da Câmara, Carlos Budel, defende a permanência das sessões da Câmara Itinerante até o final do ano. “O direito da população de tornar seus anseios uma solicitação pública não poderá ser furtado. A ideia da Câmara Itinerante é ouvir a comunidade, sem isto, não faz sentido nosso trabalho”, destacou Budel.

A declaração do presidente da Câmara é uma resposta a intenção de Gessani da Silva e Luiz Queiroga de suspenderem a Câmara Itinerante durante a disputa eleitoral. Os dois solicitaram o fim das sessões nos bairros através de requerimento. Os vereadores temem um possível uso eleitoral das reuniões por vereadores que serão candidatos neste ano.

Em 2008, Budel realizou uma consulta ao Ministério Público sobre a realização da Câmara Itinerante durante as eleições municipais. Naquele ano todos os vereadores foram candidatos à reeleição.

Na resposta, o promotor da 6° Promotoria de Justiça, Leonardo Vilhena, deixou clara a disposição do presidente, que, por cautela, iniciou a discussão do assunto. “Diante deste panorama de ausência de má-fé e aparente legalidade de conduta, não se observa indícios de prática de ato de improbidade administrativa ou de prejuízo ao patrimônio público”, consta na decisão do promotor.

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