Somos humanos y nos llaman mexicanos
Quando o exercito Libertador do Sul irrompeu no México propagando a reforma agrária no ano de 1910, o General Emiliano Zapatta não deveria ter noção de que seu nome seria lembrado até os dias de hoje como um símbolo cultural.
De Control Machete à Santana, de Rage Against the Machine à Chico Science, de Brujeria à Delinquent Habbits, são inumeros artistas que carregam até hoje a referência a Emiliano Zapata Salazar, homem que iniciou uma luta pacífica por direitos humanos de um vilarejo e terminou na luta armada pela reforma agrária em todo seu país.
Zapata nasceu em San Miguel Anenecuilco, no México, em 8 de agosto de 1879, e morreu em 10 de abril de 1919, sua luta teve como principal alvo a ditadura de Porfírio Díaz. Durante 30 anos, Zapata foi chefe e porta-voz dos interesses do vilarejo de Anenecuilco.
A falta de respostas do governo e a carência do povo mexicano acabaram elevando Zapata ao cargo de “General” e o movimento pacificou virou luta armada, cuja principal ação era a ocupação de terras em disputa. O lema dos zapatistas era “Terra e Liberdade!”
Em 10 de abril de 1919, o líder revolucionário foi assassinado a tiros pelo general Jesús Guajardo. Após sua morte, o Exército de Libertação do Sul começou a desintegrar-se, assim como suas conquistas no Estado de Morelos. Em 1934, o presidente Lázaro Cárdenas conseguiu promover uma reforma agrária.
Hoje o Exército Zapatista de Libertação Nacional, considerado um perigoso grupo terrorista internacional, representa parte dessa luta histórica e do “clamor romantico” da américa Latina, sempre anciosa por mudanças.
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